Saudade!
E falavas de saudade…
Quando me lembrei então
Que saudade é um apeadeiro
Que nem chega a ser estação
Entre amor e solidão
Saudade é um adeus fugaz
Que depois de ir embora
Fica a acenar na eternidade.
E no sopro desse acenar
Vivem as brisas da saudade…
E falavas de saudade…
Palavras que me abriram o peito
Fechado por outra brisa,
Soprada, não lembro por quem,
Que só a solidão eterniza…
Foto:Duane Michals
4 Comments:
Ó Billy... a saudade...essa cruel saudade... como castiga!!!
Não queria senti-la mas não poderia também viver sem ela, pois seria o prenúncio da solidão...
Um beijinho doce poeta!!! ***
Vejo, com prazer, que a "produção" continua. Sinal de que as palavras fluem, como aqui, com beleza.
Grata pelo voto. As escolhas são sempre tramadas!
a saudade e sua faces múltiplas.
um beijo daqui.
Um poema onde está presente a saudade bem fluida nas suas palavras. Beijinhos.
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