Pena de Vida
Quando partes cresces na sombra marcada,
Todo o meu receio de não te chegar aumenta,
Assumes o tamanho duma lua sangrenta
Que em todo o luar se impõe, ensanguentada
Recolho-me no papel e na pena penada.
E as penas que meu peito já não aguenta,
Em toda a solidão que apenas experimenta,
Solto-as pela pena de penas cansada
Entre a dor de partires e o medo de chegares
Esmago suspiros de ansiedade contida.
Todas as penas são pena de não regressares
Nos olhos carrego o negro da pena sentida
Com que escrevo “nós” em versos singulares.
Condenado à morte,...és minha pena de vida...
Foto: Aaron
3 Comments:
Olá Abílio
Agradeço a tua visita ao meu "espaço" espero que voltes sempre!
Agora vou conhecer um pouco o teu "território" pelo pouco que eu vi até agora, já te posso dar os Parabéns! pela escrita e forma como apresentas o teu blog.
Mas vou acabar de ver o resto.
Voltarei :)
Um beijo
Olá;
Uau, temos novidades na imagem?! Será esta a Outono/Inverno? eheheh
Soneto sentido e tocante, num trocadilho de penas interessante..., deixo-te uma pena junto a um tinteiro verde para que possas exprimir poemas de vida e esperança.
Bom fim de semana
Beijoka da Lina (Mar Revolto)
Ohhhh Billy, tão LINDOOOO...Tão profundo como só tu mesmo consegues exprimir...Beijinhos lindo!!!!
***
Enviar um comentário
<< Home