A pena, colocada numa mão que vai chorar, acaba por ser levada numa brisa soprada por um beijo... com o qual se não conta, nem se espera... E deixa-se planar. Porque a poesia é vida, não a pode negar...E se à vida sobram asas, que se lhes agarrem também as palavras e se deixem voar com ela sem que o destino importe.
Que batam todas as asas e que voem todas as palavras, que as emoções transbordem em caudais de sensações e que em cada boca se deposite um beijo... ou, pelo menos, o desejo...