sábado, outubro 01, 2005




Às vezes no coração sopra-me a agonia
como se fossem rosas negras a desfolhar
Rosas negras que escurecem todo meu dia
Rosas negras que escurecem todo meu olhar

Às vezes a rosa de vida que eu queria
A rosa do desejo com que tendo a sonhar
é singela e cor de canto de cotovia
uma cor que invento so para te dar

E nessa rosa de desejo inventada
projecto tudo o que sonho para ti
e afirmo cores dum sorriso que perdi

Porque nessa rosa, meu desejo, sou nada
sou arvore de raiz solta e arrancada
sou sonho dum sonho que não vivi...

7 Comments:

Blogger mar revolto said...

Toda a beleza de uma rosa expressa em espinhos que vão corroendo, dilacerando, ainda assim envolta em amor...conheço os seus aromas na dor.
Bom fim de semana

Um beijo

(lamento, mas não ouço nenhuma música, o que é pena!)

1:55 da manhã  
Blogger vero said...

" Nem o perfume dos cravos,
Nem a cor das violetas,
Nem o brilho das estrelas,
Nem o sonhar dos poetas,

Pode igualar a beleza
Da primorosa flor,
Que abre na tua boca
O teu riso encantador."

Florbela

Beijinhos***

3:26 da tarde  
Blogger batista filho said...

Sorte de quem aqui chega, se mesmo os sonhos que não sonhaste servem de mote para essas pérolas de versos!
Um abraço fraterno.

1:55 da tarde  
Blogger Su said...

gostei do q li
jocas

2:07 da tarde  
Blogger Poesia Portuguesa said...

"...sou arvore de raiz solta e arrancada
sou sonho dum sonho que não vivi..."

Adoro visitar o teu Blog. A música então é fantástica!

Um abraço ;)

11:38 da manhã  
Blogger Maria Carvalho said...

Realmente, cada soneto que leio, é mais belo que o anterior...e são todos tão belos! Bom fim de semana, escreves tão bem...

10:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

That's a great story. Waiting for more. »

2:12 da tarde  

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