Às vezes no coração sopra-me a agonia
como se fossem rosas negras a desfolhar
Rosas negras que escurecem todo meu dia
Rosas negras que escurecem todo meu olhar
Às vezes a rosa de vida que eu queria
A rosa do desejo com que tendo a sonhar
é singela e cor de canto de cotovia
uma cor que invento so para te dar
E nessa rosa de desejo inventada
projecto tudo o que sonho para ti
e afirmo cores dum sorriso que perdi
Porque nessa rosa, meu desejo, sou nada
sou arvore de raiz solta e arrancada
sou sonho dum sonho que não vivi...
7 Comments:
Toda a beleza de uma rosa expressa em espinhos que vão corroendo, dilacerando, ainda assim envolta em amor...conheço os seus aromas na dor.
Bom fim de semana
Um beijo
(lamento, mas não ouço nenhuma música, o que é pena!)
" Nem o perfume dos cravos,
Nem a cor das violetas,
Nem o brilho das estrelas,
Nem o sonhar dos poetas,
Pode igualar a beleza
Da primorosa flor,
Que abre na tua boca
O teu riso encantador."
Florbela
Beijinhos***
Sorte de quem aqui chega, se mesmo os sonhos que não sonhaste servem de mote para essas pérolas de versos!
Um abraço fraterno.
gostei do q li
jocas
"...sou arvore de raiz solta e arrancada
sou sonho dum sonho que não vivi..."
Adoro visitar o teu Blog. A música então é fantástica!
Um abraço ;)
Realmente, cada soneto que leio, é mais belo que o anterior...e são todos tão belos! Bom fim de semana, escreves tão bem...
That's a great story. Waiting for more. »
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