quarta-feira, outubro 26, 2005


Hoje Inês morreu-me nos braços
E Pedro não chorou juras eternas
Nem se partiram corações em pedaços
Em apagadas procissões de lanternas

Hoje Inês finou-se em pias cavernas
Abandonou fontes em belos espaços
Limitou-se a perder força nas pernas
Soltando rosas nos nossos regaços

Segurei Inês com porte firme e fiel
Nem com uma lágrima lhe aqueci o peito
Nem chamei Pedro num grito imperfeito

Já nenhuma história se escreve com mel
Nem há tumulos esculpidos a cinzel
E abandonei Inês sem lágrimas no leito

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Meu Amigo:

Existem palavras que empurram a alma para longe, embatendo com violencia dentro de nós.

As tuas palavras, provocam um vazio profundo... pensamos em silencio e com comução, UM DIA ALGUEM ME FALARÁ ASSIM...

Um dia Alguem me amará assim.....

com orgulho desta tua amiga
zita

7:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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4:42 da tarde  

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