Neste corpo em que a alma emerge ainda
Confundindo-se na tua em abismos de cor
Descanso em cinzentos silencios de dor
Apago-me em brancos pálidos de vinda
Nesta alma, da tua eterno seguimento,
E que me escapa pela ponta dos dedos
Revelas-te em gotas suadas do momento
Penetrando-te em todos teus segredos
Os segredos teus e meus partilhados
Abrem-se nos malmequeres orvalhados
Fecham-se na cumplicidade da entrega
Meus olhos em teus seios abandonados
Tua voz foge-me e a palavra cega
Quando minh'alma no teu corpo sossega
Foto: MICHAL MACKU
3 Comments:
Ler este Poema, ao som desta música, dá-lhe um toque de sedução...
Abraço ;)
sempre que te visito fico encantada com o que escreves
há um envolvimento entre o poema, a imagem e a musica
gostei
beijinhos
lena
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